sábado, agosto 8

As experiências Nokianas - Parte 1 - a primeira decepçao.

Como eu falei no outro post, minha decepção com a Nokia não vem de hoje. Meus aparelhos vem na seguinte ordem: Nokia 6510, Nokia 6230, Nokia E70, e o tal do Nokia N95.

Os 2 primeiros - Nokia 6510 e o Nokia 6230 - foram excelentes aparelhos. Ambos eu adquiri através da operadora e nunca tive nenhum probelma com eles. Todos esses 3 existem até hoje lá em casa: Um com minha mãe, um com meu pai, outro como telefone de emergência (caso alguém perca um ou o atual quebre) e o meu Nokia N95, que é o prevalente.

Mas a primeira decepção com a Nokia veio depois do modelo 6230. Eu tinha visto um modelo com tecladinho do tipo que desdobrava, e como eu gostavao do formato tijolinho de celular, resolvi optar por uma veersão atualizada de um modelo anterior da Nokia (por um acaso era o Rodrigo que utilizava esse modelo até uma semana atrás), que era o E70.

Também esperei muito por esse modelo no Brasil. Pesquisava tudo nos sites de telefonia que, na época, ainda eram incipientes. O iPhone, se não me engano, nem existia. Existia sim, rumores da existência de um telefone da Apple, que na época era motivo de piada. Mal sabia eles. Eu queria basicamente um aparelho que permitisse que eu mandasse SMS com uma certa facilidade e que me atendesse em todos os sentidos em termos de conectividade e aproveitamento dos números telefônicos já existentes nos modelos anteriores.

Pois bem. Andando pela FNAC - loja nova no shopping das proximidades de onde eu moro - encontrei esse aparelho custando quase 1000 reais. Na época era o aparelho mais caro disponível como OPEN, mas considerando os modelos horríveis que vendiam pelo programa de fidelidade da TIM, resolvi comprá-lo em 10 vezes sem juros no cartão.

Obviamente, antes de comprar, considerei os reviews e como eu não vi muitos elogios, resolvi ignorá-los considerando que a maioria seria ruim devido a concorrência dos motorola-fans e dos samsung-fans.

Comprei assim mesmo. Depois que eu comprei o aparelho e carreguei, fiquei feliz nos 2 primeiros meses, até descobrir que o sistema de wi-fi dele não desligava nem a porrada (era ligado o tempo inteiro e ficava identificando todas as redes disponíveis ao redor de onde você estava), o que por conseqüência detonava com a bateria mais rapidamente do que os 2 modelos de telefones que eu tive anteriormente. Não obstante, além de consumir demasiadamente a bateria, o processador desse aparelho era lento. Mas não era lento do estilo "tá, demora mas vai" não, era MUITO LENTO, ATERRORIZANTEMENTE LENTO, LENTO DE DAR RAIVA E JOGAR O TELEFONE NA PAREDE de tão lento que era.

Aí eu me pergunto: Porra, como é que uma empresa com enfoque mundial em conexão de pessoas através de seus aparelhos (afinal o motto deles é "connecting people") consegue aprovar, distribuir e VENDER um aparelho tão cheio de falhas assim, tendo como única principal característica um tecladinho foldable.

Quando me estressei profundamente com ele, tentei meu último recurso e comprei o Nokia N95 e desde então perdoei a Nokia com seus erros. Nesta mesma época havia sido lançado o primeiro iPhone, que eu até considerei por ser a novidade da hora e por ter facilidade de comprá-lo lá fora antes de chegar no Brasil, mas meu ódio pela Apple ainda era extremo e meus princípios eram impermeáveis.

Desde Então eu vivi com o Nokia N95, updateando-o e usando-o em toda a sua plenitude, e esperando o próximo lançamento da Nokia, achando que os vacilos equivalentes ao E70 não aconteceriam novamente. Ledo Engano. Eis que veio o N97 para demonstrar a falta de perspectiva e de visão dessa empresinha de telefonia de merda.

1 Comments:

At 10/8/09 4:10 PM, Blogger Digo não Digo said...

Esse N95 que é uma merda suprema. Até meu Nokia velho era melhor do que esta bosta. Meu N95 não durou 3 meses.

Hehehe ... iPhone ...

 

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