sábado, agosto 8

Um texto em quarenta minutos.

Enquanto vocês estão aí curtindo o sábado de tarde de voces, estou na sala do Centurion Club de Guarulhos esperando minha reserva começar.

Mas como eu tenho pouco tempo - visto que eu estou com preguiça de botar o notebook na tomada - vou escrever um breve texto sobre as últimas novidades.

Como vocês sabem, hoje é o casamento do Pedro e da Dani. Enquanto você está lendo isso, tem uma noiva se construindo e uma família se formando. Então gostaria, através desse humilde portal, desejá-los um excelente evento e felicidades na jornada que começa a dois.

A segunda novidade que acabou com os pilares de moralidade do grupo dos "mestres do universo" foi o meu abandono da marca "Nokia" para o detestável iPhone.

Enquanto advogado de marca maior, não dá pra começar o discurso sem antes falar um "veja bem". Aliás, "veja bem" é o argumento básico do advogado que tá na merda mas ainda quer ver uma luz no fim do túnel dentro da sua egoísta e isolada interpretação dos fatos. Mas eu não vou começar minhas considerações com "Veja Bem". Na realidade vou explicar como foi meu processo decisório para optar pelo iPhone em lugar da Nokia.

Realmente eu gosto muito da Nokia. Mas me encontrei decepcionado nesses últimos dois anos enquanto usava ferozmente o meu N95 classic que eu comprei na FNAC por 1.499,00 reais - open phone, claro - que ainda me proporciona as conexões para eu usar a internet neste exato momento.

No meio tempo, aproveitando o pouco do tempo livre que eu tinha e observando as evoluções do próprio iPhone e do Palm Pre - aliás, eu achava que a Palm ia falir, mas o Palm Pre tá detonando o mercado dos smartphones nos EUA, pelo menos - eu comecei a esperar uma atitude da Nokia em relação aos novos lançamentos de mercado.

É obvio: Quem fez o mercado de smartphones evoluir foi a Apple. O iPhone, aparelho revolucionário, apesar das frescuras, não tem nada de comparável. Agora tem algo próximo, que é o Palm Pre, mas esse aparelho eu ainda não mexi. Então, conclui que hoje em dia o desafio das criadoras de celulares é criar algo que seja tão inovador quanto ou então mais inovador e vantajoso para o consumidor de tecnologia do que o iPhone. E isso tá difícil de ser atingido.

Entendo que a Nokia é uma excelente fabricante de Celulares. Ao contrário do meu irmão, que achava que a Panasonic fazia os melhores celulares porque os celulares de base fixa do nosso apartamento era Panasonic's comprados na Victor's (ver o Panasonic HH-600, um tijolo sem igual), a Nokia entrou no mercado de celulares detonando a Motorola (que começou como lider, mas perdeu mercado porque seu hardware é horrível).

Tudo mudou com o iPhone. A idéia de ter um telefone sem teclas e touchscreen foi algo que era como se caldas de caramelos achocolatados com creme de nutela e marshmallow caíssem nos olhos, e a versatilidade do aparelho compensaria qualquer outro tijolo preto, feio e com botões, fabricados por qualquer outra fabricante.

Mas do ano passado pra cá, a Apple continuou inovando e quebrando as barreiras. Já a Nokia até teve uma atitude salutar em convidar o usuário a participar dos seus projetos, todavia graças as operadoras os projetos não andavam devido as restrições de compatibildiade, fora os nove-foras que os especialistas em programação falam do Symbian OS é uma merda, é desatualizado e não pode mais acompanhar a evolução do hardware por ser uma linguagem completamente engessada.

Mas daí a Nokia, ano passado, lançou um projeto de telefone Touch Screen. Ele se chamava N97, e acompanhava a chamada série N da fabricante, que tinha sido o sucesso de vendas em toda a américa latina. Não garanto nos EUA, porque acho que acima do equador a liderança seja dos blackberry's e dos iphones da vida com teclado físico, porque afinal o americano sabe escrever, coisa que brasileiro não sabe fazer direito: O brasileiro gosta de Orkut e olhe lá.

Durante minha espera incansável por esse aparelho, vieram além do iPhone, o iPhone 3g e o iPhone 3GS. E nesse meio do caminho a Nokia andava, com passos de tartaruga, as evoluções do aparelho e seus keynote speeches de seus CEO's se preocupavam com as novas tendências de conectividade sem restrições. Ora porra, seu CEO inútil, a apple evoluiu seu aparelho 3 vezes em menos de 1 ano, e você em 1 ano nem esboçou um aparelho que faça jus a concorrência? Puta merda né!

Aí tudo bem. Como bom defensor da Nokia, resolvi esperar. Acreditei fielmente que a Nokia ia lançar o aparelho "Mais próximo do iPhone" possível, com a versatilidade do mesmo e com a ausêdncia de frescura que o iPhone apresentava, fora o fato de ter um teclado físico que poderia ser slideado. Muito bom. E fui vendo fielmente cada passo do projeto, cada evolução, até observarr os vídeos dos reviews dos protótipos, até sair o Release Date no mercado americano e europeu.

Quando saiu o aparelho para o mercado americano e europeu, vieram os primeiros reviews: gsmarena.com e cnettv.cnet.com são as minhas principais referênciasd, fora os reviews feitos pelo próprio consumidor no youtube. Comecei a notar que essa espera não foi bombástica, porque o aparelho não conseguiu revolucionar o celular em praticamente NADA. Nem o Touchscreen eles conseguiram fazer igual ao do iPhone (que, dentre as funcionalidades legais do iPhone, foi a que mais me encantou) e porra, de repente paramos para pensar: "puta quiu pariu, tanto tempo SÓ PRA ISSO?"

Hoje em dia estamos constantemente conectados em todos os níveis. Dentro da minha profissão eu também preciso de muitas informações, constantemente, e se eu tiver um portalzinho bem esquematizado para obtê-los, melhor ainda. Outro fator que estava me influenciando a mudar de celular era o fato de mandar SMS usando um teclado de telefone normal. Isso é um caos. Eu gosto de escrever, e quando eu resolvo escrever, é uma merda, sai de baixo, e o caralho de asas.

Dentre os reviews que eu vi, foram definitivos o da Bonnie Cha (cnettv) e da gsmarena. Não obstante esses reviews, tive oportunidade de ver o aparelho comprado por um grande amigo no Rio. E aí observei a interface bizarra e confusa desse lançamento. E tudo que é criticado em ambos os reviews é verdade. O telefone é grande, realmente é muito resistente mas a sua funcionalidade é duvidosa e sua intuitividade é praticamente zero. Ele conecta na internet via GPRS/3g e você não consegue desconectar. O único quente de rede social que ele tem é o Facebook. Não tem cliente pra mais nada, e o GPS dele é cobrado, dentro do mesmo esquema clássico do N95. E tudo isso por simples U$699,99, ou seja, praticamente 1.500,00 reais.

Meu netbook - que agora eu estou utilizando para escrever esse post - custou 299,99 na tigerdirect.com. É verdade, ele não é um celular, mas apesar da lentidão ele proporciona exatamente o que eu procuro: Um notebook leve para levar nos meus pernoites no meu dia a dia profissional. Eu queria um celular que me desse essa versatilidade e que me desse realmente algo além em termos de smartphones. O Nokia N97 não invou em nada, inclusive no Touch Screen.

Outra coisa que me incomodou na Nokia é a Miopia comercial que ela tem. Para um lançamento da Nokia dar certo, ele sempre observa o mercado norte americano e o europeu primeiro, e depois de ano e meio eles consideram a américa latina, quando se trata dos aparelhos mais sofisticados da marca. Para ter uma idéia do que eu estou falando, outro dia estava na última ponte aérea voltando de congonhas para o santos dumont e tinha 2 funcionários da Nokia no vôo. Sem muita pretensão, na hora do desembarque, pedi licença e perguntei sobre o lançamento do Nokia N97 no mercado brasileiro. Eles não poderiam falar oficialmente, mas a tendência é que ele fosse lançado no começo de 2010, se sair. SE SAIR.

O iPhone, tanto o normal, o 3g e o 3gs já saíram com menos de 4 meses (estamos esperando o 3GS para até o final desse mês) e o Nokia ainda tá encebando para lançar esse aparelho de merda no mercado sul americano? Puta merda né. E que preço será que ele vai cobrar por isso aqui? Se considerarmos o custo/benefício do N97 versus o iPhone, não há duvidas qual deles valeriam o preço aproximado de R$1.500,00: É claro que é o aparelho da Apple.

Decepcionado com a Nokia e com sua incompetência mundial, comecei a repensar minha compra. Afinal, enquanto consumidor de smartphones, eu não posso me dar ao luxo de comprar um tijolo que apenas faça ligações. Para isso - aí vem a piada - existem os nokiazinhos básicos. Eu qeuro algo além, eu quero um teclado para mandar SMS sem ficar digitando números, eu quero algo que eu possao ter ringtones customizados sem stresse, eu quero um telefone que deixe eu ligar do PC via Bluetooth ou cabo... Eu quero ter acesso a isso, e quero um aparelho mainstream, que seja compatível, que tenha suporte mundial e que tenha acesso a softwares interessantes. Infelizmente a Nokia não proporciona mais isso. A Nokia só quer da américa latina o pouco dinheiro que paga os hardwares descontinuados. Foda-se os fiéis. Eu tive 5 aparelhos nokia, já dava até pra ser a porra de um acionista dessa empresa de merda.

Mas não. Não deu. Então foda-se o Nokia N Series. Foda-se o Nokia N97. Foda-se a Nokia. Eu vou comprar o iPhone mesmo.

No próximo post eu vou contar pra vocês como eu já me decepcionei com a Nokia pela primeira vez (essa do N97 foi a segunda vez). E eu perdoei, claro... Porque acreditei. E quem perdoa acreditando que vai melhorar, que vai ter alguma coisa boa depois, vai acabar se fodendo pior no final. Sempre.

1 Comments:

At 10/8/09 4:08 PM, Blogger Digo não Digo said...

Roque, a única parte deste post que presta é a parte que fala da Dani e do Pedro.

O resto está uma merda.

Foda-se!

 

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