sexta-feira, março 17

A Febre dos Casamentos

Ontem recebi um email de uma ex-namorada de um amigo meu, que terminou o namoro (com este amigo) no final do ano passado, dizendo que casou com um gringo em miami. (ignora-se, aqui, por enquanto, todas as especulações greencardianas sobre o ato)

Não acaba aí.

Passeio em minha lista de friends do Orkut, em plenas 10:42pm de sexta feira (a qual nao posso sair pois tenho simulador daqui 6 horas) e reparo que vários colegas estão se juntando com suas namoradas e estão começando a anexar as alianças em seus dedos anelares (é, realmente não tem outro dedo para isso) e, em poucos casos, já começam a colocar descendentes no mundo.

Isso sem contar com as amigas, que já casaram em média há um ou dois anos atrás e agora já estão com prole de 1 ano... quando não estão nascendo nesta época. Nessa linha entra, também, os colegas de faculdade.

Engraçado que até um tempo atrás eu não me imaginava tão velho o suficiente para entrar numa dança dessas. Contudo, olho para meu DNA (data de nascimento antiga) e vejo que aos poucos a pressão social em cima desses aspectos aumenta, e abstrair desse tipo de pressão é algo que não chega a ser tão fácil.

Realmente, poucas são as pessoas que conseguem ser solteiras convictas. Eu espero não ser uma delas, porque eu não suportaria o fato de viver sozinho. Aliás, não parece, mas em minha nova fase da vida esse temor é uma constante, pois tenho medo de errar na hora de proceder. Ainda mais considerando que sou uma pessoa extremamente precavida e totalmente perfeccionista. Vá entender.

Eu mal tive alguns relacionamentos, e não consegui achar um espírito compatível com a minha pessoa. É verdade, estou cheio de exigências, mas covnenhamos que achar uma garota legal no mundo hoje não é uma tarefa extremamente fácil. Até porque os valores estão extremamente deturpados. Os físicos estão exarcebados e os mentais/interiores estão subvalorizados. Não que eu seja uma feiura absoluta, mas isso sempre foi uma dificuldade constante dentro da minha vida. Concordo que aceito as críticas de baixa alto-estima que tenho, mas todo o dia eu tento melhorar isso. Nem sempre eu consigo.

E aí, eu me encontro na seguinte dúvida: O que eu faço neste sábado: sair com alguém a qual não me oferece uma mínima perspectiva de um relacionamento legal (incluindo, neste caso, o aspecto tosco/carnal do termo troca de óleo), ou abstraio disso tudo e faço o que eu quero com meus amigos? Complicado.

Fico me perguntando se a minha vida vai ser tão normal quanto a dessas pessoas, ou se eu fui feito para enfrentar uma vida diferente.

1 Comments:

At 21/3/06 10:38 AM, Blogger Digo não Digo said...

Aí Maluco! Você ta ficando velho ... melhor casar logo porque daqui a pouco fica broxa, aí, fudeu ... vai viver de dedada. haehoiaeoiaeh

 

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