segunda-feira, abril 3

Analisando Prioridades.

Não querendo faltar com a modéstia, mas meus hemisférios de amizades é bem diversificado e, por isso, em determinados fins de semana eu tive e tenho que me dividir em diversas pessoas, justamente para tentar atender a todos igualmente, e rever todo mundo em um regular basis.

(NOTA: Não encarem esse post como um "ego-posting" porque nem é essa a proposta.)

No meu universo de amizades, os hemisférios são bem diversos: Temos os amigos da Aviação (Aeroclube, TAM, VARIG, Rio Sul, Nordeste, GOL, Total, etc) onde só falamos de avião e de comissárias (quando aplicável) e adicionando muita sacanagem, trocadilhos infames e piadas de gaúcho tchê; da Faculdade (PUC e Advogados em geral) onde temos os papos jurídicos de sempre, lembramos professores e fofocamos sobre a vida alheia de nossos colegas; colegas de longa data (Amigos antigos, de BBS, de Internet, de IRC, de Rua ou lugares onde morei/estive etc) onde comentamos sobre fulaninho, cicrano, damos risadas e lembramos de nossa época jovem como se tivéssemos cinquenta-e-muitos anos; colegas de trabalho a qual conversamos sobre nosso dia-a-dia e outros ilustres desconhecidos sem classificação que, ou são muito malas demais para serem comentados, ou são pretendentes ou aspirantes a futura senhora Santos.

Em termos de senso de autocrítica, eu imagino muito que meus colegas, ao me ligarem e perguntarem "qual é a boa", tendo toda a boa fé do mundo em solicitar minha companhia para o evento em processo de convite notam uma certa vaguidão em minhas respostas, pois realmente costumo não saber das coisas e deixo tudo em aberto, ou até parece que eu estou de pouco caso com o convite e acaba, talvez, sendo interpretado como "só vou no seu evento se eu não achar algo melhor".

Na realidade eu não queria que as coisas fossem interpretadas dessa forma, pois o qeu eu busco, dentro desse conceito de amizade, é de tornar a convivência a mais abrangente e freqüente possível o quanto praticável, com todos esses universos/grupos.

É verdade: você pode ficar distante mais de dois anos de uma pessoa que você poderá ter milhões de assuntos pra tratar numa mesa a qual talvez uma semana de papo não seja suficiente para exauri-las, enquanto que outras pessoas, uma vez não tendo contato, podem acabar sendo esquecidas e, quando você vê, *PUF*, ela sumiu da sua vida e você nem soube como. Mas não podemos encarar casos isolados. Procuro buscar encontrar a todos os grandes amigos que tenho e que, provavelmente, tiram uma parte do tempo de suas vidas para ler essas singelas palavras.

Realmente é difícil manter uma presença em determinados grupos. Costumo priorizar minhas saídas com amigos de acordo com o que ocorre e quando sou convidado e levando em consideração quanto tempo eu não os vejo. Até porque, nem sempre tenho chance de socializar com grandes amigos da aviação pois eles estão sempre viajando e eu estou sempre por aqui. Além do mais, os encontros com essa galera de pilotos são meio que súbitos e instantâneos: Podem ser durante a semana ou no fim de semana e depende de quem estiver junto e aonde. Não havendo qualquer aniversário ou qualquer outro evento mandatório, eu priorizo esses encontros, pois meus grandes amigos da aviação são pessoas as quais eu prezo muito, porém tenho que levar em conta que são amigos as quais eu não tenho tanto contato quanto eu gostaria - mesmo podendo encontrá-los nas freqüências aéreas - visto que nesses tipos de comunicação apenas se fala o essencial técnico.

Outro fator importante é a quantidade de pessoas que eu vejo em determinados fins de semana. Lógico: pensamos em quantidade no sentido de maior número de grupos e de pessoas que eu posso reencontrar durante dois dias a fim de manter uma abrangência máxima de todos os amigos. Se não fizer isso, talvez um grupo se sinta menos valorizado que outro, e acabam, por isso, deixando de chamar para encontros subseqüentes. E é nesse aspecto que eu não gostaria de pecar, não gosto realmente de ser excluído.

Nessa nova perspectiva profissional, todos esses conceitos irão se complicar. Ao voar, deixarei de ser uma pessoa acessível já que devo estar passeando pelo país inteiro e, com isso, fins de semana serão perdidos em nome de um valor maior. Com isso, creio que deixarei de comparecer em aniversários e eventos de vários amigos que eu até gostaria de ir, mas infelizmente o trabalho é o trabalho. Por isso peço e imploro por paciência.

Nem sempre saio com as mesmas pessoas sempre, já que temos que diversificar e atender a todos, servir a todos, encontrar a todos. Eu gosto de manter todos os laços de amizade que mantenho em todos esses universos porque eles mantém meu espírito feliz e minha memória viva, pois eu sei quem eu sou, de onde eu vim, e para onde eu posso ir com a ajuda de todos os meus amigos.

3 Comments:

At 3/4/06 10:39 AM, Blogger Digo não Digo said...

Ah! Síndrome de Garçon! Servir a todos, dar atenção a todos, sempre, sempre que possível ... até quando não puder ... daqui a pouco vai cobrar os 10%! Hehehe Muita maconha, hem? :D heeeeeeehehe

 
At 3/4/06 10:45 PM, Anonymous Anônimo said...

Os posts do Rock me inspiram.
Vamos lançar o concurso: PROCURA-SE UMA SENHORA SANTOS!

ahoeiaheiehaoeihe

 
At 8/4/06 1:11 AM, Anonymous Anônimo said...

aeeeeeeeeeeeee, nem vou mais peguntar para o Sr, Santos quanto esta o dolar. ele soh fala dos amigos da aviacao e dos advogados.
como nao pertenco a nenhum desses grupos acabando sobrando o dos malas(aquele q nem merece perda de tempo e tal...)
aeeeeeeeee, Roque MAGOEI!!!!!!!!!!!
to de mal!!!!!!!!
FUIIIIIIIII

 

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